Ao projetar uma cozinha moderna, a escolha dos eletrodomésticos vai muito além da estética. Funcionalidade, eficiência energética, segurança e integração com o ambiente são fatores decisivos. E entre os principais protagonistas da área de cocção está o cooktop, peça-chave em cozinhas planejadas, compactas ou gourmet.
Com tantas opções disponíveis, entender as diferenças entre os modelos é essencial para fazer uma escolha consciente e duradoura.
O primeiro passo na escolha de um cooktop ideal é considerar o perfil de uso e o formato da cozinha. Um ambiente pequeno, por exemplo, pode se beneficiar mais de modelos com duas ou três bocas, liberando área de bancada. Já em cozinhas maiores, especialmente com espaço gourmet, modelos de cinco ou seis bocas são comuns, atendendo a preparos mais elaborados ou simultâneos.
Além disso, observe se há ponto de gás instalado ou se a infraestrutura elétrica suporta modelos com maior consumo energético. Um erro comum é definir o modelo antes de verificar essas condições, o que pode implicar em reformas desnecessárias ou adaptações inadequadas.
No mercado, estão disponíveis em três principais tipos, cada um com características específicas:
Em uma cozinha moderna, cada escolha deve equilibrar estética e desempenho. Nesse sentido, é importante considerar o tempo de resposta térmica, o controle de temperatura e os sistemas de segurança.
Modelos por indução e elétricos oferecem controles mais precisos e respostas quase instantâneas, além de travas de segurança, desligamento automático e superfície que não aquece além do necessário. Isso reduz riscos de queimaduras e acidentes domésticos, principalmente em casas com crianças ou pets.
Já os modelos a gás continuam sendo confiáveis, mas exigem maior atenção ao manuseio, principalmente em espaços integrados à sala de estar ou de jantar, onde a ventilação pode ser mais limitada.
O cooktop não deve ser uma escolha isolada. Ele precisa estar em sintonia com o restante do projeto, tanto em termos de estilo quanto de ergonomia. A altura ideal da bancada, por exemplo, varia conforme o perfil do usuário, mas em média fica entre 85 cm e 92 cm.
Outro ponto importante é a combinação com forno, coifa e demais eletros embutidos. A harmonização entre esses itens garante não só eficiência funcional, mas uma estética mais limpa e coerente, características valorizadas em cozinhas modernas.
Além disso, o posicionamento do cooktop deve facilitar a movimentação entre as zonas de preparo, cocção e lavagem. Esse fluxo, conhecido como triângulo funcional, torna a cozinha mais prática no dia a dia.
Ao escolher o modelo, verifique as especificações técnicas e os requisitos de instalação. Cooktops elétricos e de indução exigem tomadas de maior amperagem (geralmente 220V e disjuntores próprios), enquanto os modelos a gás precisam de ponto específico, mangueira homologada e regulador.
A manutenção preventiva também deve ser levada em conta. Modelos com superfície lisa (vidro temperado) são mais fáceis de limpar, mas exigem cuidado com riscos e impactos. Panelas com fundo áspero ou líquidos derramados em alta temperatura podem danificar a superfície com o tempo.
Escolher o cooktop ideal é uma etapa fundamental para garantir funcionalidade, conforto e sofisticação à sua cozinha. Avaliar o espaço disponível, o tipo de uso, a infraestrutura do ambiente e o estilo do projeto ajuda a tomar uma decisão assertiva e duradoura.
Os cooktops modernos vão além de um simples equipamento de cocção: eles são peças de design e tecnologia que refletem o estilo de vida de quem busca praticidade, eficiência e beleza no preparo das refeições.
Seja a gás, elétrico ou por indução, o importante é que sua escolha esteja alinhada com suas necessidades e com o que você espera da sua cozinha todos os dias.