Usar um multímetro pra medir tensão e corrente não precisa ser complicado. Com um pouco de atenção, até quem está começando consegue fazer medições seguras e sem dor de cabeça. O importante é entender pra que serve cada função e seguir uns passos básicos na hora de usar.
O multímetro é aquele companheiro de quem mexe com eletrônica ou faz manutenção elétrica. Ele ajuda a encontrar defeitos e checar se tudo está funcionando como deveria. Usar o aparelho do jeito certo evita confusão e até prejuízo, tanto pro circuito quanto pro próprio multímetro.
Aqui, vou mostrar de um jeito bem direto como medir tensão e corrente com o multímetro, sem enrolação. Se você nunca usou um, já vai ganhar mais confiança logo de cara.
Pra medir tensão e corrente direitinho, você precisa preparar o multímetro e saber onde ligar as pontas de prova. Também é fundamental escolher a função certa, senão pode acabar errando ou até estragando o aparelho. Medir tensão (seja alternada ou contínua) é diferente de medir corrente, que exige mais cuidado.
Antes de tudo, veja se o multímetro está inteiro, sem fios ou pontas de prova ruins. As pontas precisam estar bem encaixadas nos bornes.
Normalmente, a ponta preta vai no terminal COM (negativo ou terra). A vermelha entra no terminal que corresponde ao que você vai medir, geralmente marcado com V para tensão e A pra corrente.
Evite usar pontas frouxas ou com mau contato. Isso pode dar uma leitura errada ou até choque.
Quando for ligar o multímetro no circuito, fique atento ao que quer medir. Pra tensão, conecte o aparelho em paralelo ao ponto ou componente.
Para medir corrente, coloque o multímetro em série, ou seja, abra o circuito e encaixe o aparelho no meio.
No seletor, escolha a função certa: V- para alternada ou V- para contínua.
Se for medir corrente, coloque no símbolo A e confira a escala para não ultrapassar o limite do aparelho.
Para medir a tensão, ligue as pontas de prova nos dois pontos onde quer saber a voltagem. Use a preta no negativo e a vermelha no positivo, assim fica mais fácil de entender o resultado.
Antes de ligar a energia, ajuste o seletor pro tipo certo de voltagem: corrente contínua (DC) para bateria, ou alternada (AC) para tomada, por exemplo.
Depois de energizar, veja o valor no visor do multímetro.
Se aparecer valor negativo na tensão contínua, troque as pontas de lugar.
Medir a corrente exige mais atenção. Primeiro, desligue o circuito.
Abra o circuito no ponto em que quer medir e encaixe as pontas de prova em série: vermelha de um lado, preta do outro.
No multímetro, escolha a função de corrente e ajuste a escala conforme o esperado. Passar do limite pode queimar o aparelho.
Ligue o circuito e confira o valor no visor. Depois de medir, desligue tudo antes de tirar o multímetro, por segurança.
Usar multímetro exige atenção para evitar problemas e garantir que a medição seja correta. Conhecer os erros mais comuns, as precauções básicas e as diferenças entre os tipos de multímetro ajuda bastante.
Muita gente esquece de escolher a escala certa antes de medir. Se colocar uma escala muito baixa para tensão, por exemplo, o multímetro pode queimar ou mostrar um valor estranho. Trocar a escala com as pontas já conectadas ao circuito também é perigoso e pode causar choque.
Ligar as pontas no borne errado é outro erro frequente. Para corrente alta, use sempre o borne específico. Medir resistência ou continuidade nos bornes errados pode danificar o aparelho.
Outra coisa: ignorar a categoria do multímetro pode ser arriscado. Se ele não for adequado pro tipo de medição, não vai te proteger de picos de energia.
Antes de tudo, confira se as pontas de prova e cabos estão em bom estado. Fiação ruim, pode dar curto ou resultado falso. Sempre desligue a energia do circuito antes de medir a resistência, para não levar choque.
Para medir corrente, nunca coloque o multímetro em paralelo, só em série, senão pode queimar o aparelho. Prefira modelos certificados e com categoria adequada pro ambiente em que vai usar.
Use equipamentos de proteção individual, tipo luva isolante, e evite medir em lugares molhados. Se o valor medido não fizer sentido, pare e revise o procedimento antes de continuar.
O multímetro analógico usa um ponteiro que se move numa escala fixa. Ele acompanha bem variações rápidas, mas costuma ser menos preciso e pode confundir quem não tem tanta prática.
O digital virou o mais usado hoje em dia. Mostra valores numéricos diretos, então fica fácil de ler e diminui o risco de erro. Tem modelos com escala automática, o que já resolve aquela dúvida chata de qual escala escolher e deixa o uso menos arriscado.
O multímetro automotivo foi pensado pra quem mexe com veículos. Mede coisas como tensão da bateria, resistência de peças eletrônicas do carro e corrente nos sistemas automotivos. Costuma ser mais resistente, só que não é tão útil pra outros tipos de circuito.
Cada um tem seu lugar, então vale pensar no que você realmente precisa antes de escolher.