Homicídio brutal ocorreu em área conhecida como ponto de usuários de drogas; suspeito, de 28 anos, foi capturado horas depois
Um crime brutal chocou os moradores de Maracaju neste domingo (5). Mauro Machado de Matos, de 51 anos, foi assassinado com golpes de tronco de árvore na região conhecida como “Poeirinha”, nos fundos da antiga estação ferroviária — local frequentemente utilizado por usuários de drogas e pessoas em situação de rua.
De acordo com o boletim de ocorrência, o Corpo de Bombeiros foi acionado, mas, ao chegar ao local, a vítima — que trabalhava como pedreiro — já estava sem vida. Equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil também foram chamadas para realizar os levantamentos e iniciar as buscas pelo autor.
Testemunhas informaram que o crime foi cometido por um homem de 28 anos, que fugiu logo após o assassinato. A partir dessas informações, os policiais iniciaram diligências pela cidade e localizaram o suspeito na casa de um tio, onde havia se escondido.
O familiar contou aos militares que o sobrinho chegou à residência abalado e afirmou ter cometido um homicídio, mas ele não acreditou no relato. Ao permitir que o rapaz descansasse, o tio percebeu a chegada da polícia, que encontrou o suspeito deitado em um dos quartos. Ao ser abordado, ele confessou o crime.
Durante o depoimento à Polícia Civil, o autor explicou que havia ido até o local acompanhado de um amigo para “tirar a limpo” uma situação envolvendo Mauro. Disse que empurrou o pedreiro, que caiu ao chão, e começou a agredi-lo com chutes na cabeça. Em seguida, pegou um tronco de madeira e desferiu cinco a seis golpes fatais.
Segundo o colega que presenciou o homicídio, a motivação teria sido uma dívida de drogas. Mauro havia comprado entorpecentes com o autor e retornou ao local para pegar mais, sem pagar o que devia. Ao ser informado da dívida, o suspeito foi até o pedreiro para cobrar a quantia, mas acabou reagindo de forma violenta.
O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. O autor permanece detido à disposição da Justiça.