Trecho de 7 km está quase sem água; fiscalização também busca coibir pesca ilegal
As inspeções devem ser concluídas em até 15 dias e incluem imagens de satélite, vistorias em campo e sobrevoos - Foto: PMA
A Polícia Militar Ambiental (PMA) de Bonito intensificou a fiscalização no Rio da Prata, com o uso de drones equipados com tecnologia termal. O objetivo é avaliar os impactos da seca em um trecho do rio que secou próximo à ponte do Curê, entre os municípios de Jardim e Bonito.
De acordo com a PMA, cerca de 20 propriedades rurais ficam no entorno da área afetada. As inspeções devem ser concluídas em até 15 dias e incluem imagens de satélite, vistorias em campo e sobrevoos. Os agentes verificam se houve abertura de drenos ou outras intervenções que possam ter contribuído para a redução do curso hídrico.
Um levantamento realizado na quarta-feira (24) revelou que aproximadamente 7 km do leito estão praticamente secos ou com volume mínimo de água, agravando a situação ambiental da região.
Além da seca, a PMA também reforça o monitoramento contra a pesca irregular. No encontro dos rios Miranda e Prata, a prática é liberada apenas no Miranda. No Rio da Prata, conhecido por atividades de flutuação e mergulho, a pesca é proibida. O uso do drone termal amplia o alcance das operações, inclusive à noite, aumentando as chances de flagrar pescadores ilegais.