Amazonas liderou em faltosos, enquanto o Distrito Federal teve o menor índice; segunda edição do CNU oferece 3,6 mil vagas em 32 órgãos federais
O Concurso Público Nacional Unificado (CNU) 2025, conhecido como o “Enem dos Concursos”, registrou 42,8% de abstenção, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) na noite deste domingo (5).
Dos 761.545 inscritos, pouco mais de 435 mil candidatos compareceram à prova objetiva. O Amazonas teve o maior índice de ausências, com 51,2% de faltosos, enquanto o Distrito Federal apresentou o menor percentual, 30,8%.
A ministra da Gestão, Esther Dweck, destacou que o CNU vai além de um processo seletivo.
“Ele é, de fato, uma política pública que está construindo o serviço público com a cara do Brasil e já aumentou a diversidade no serviço público”, afirmou.
Na primeira edição do concurso, o índice de abstenção havia ultrapassado os 50%. A segunda edição ofertou 3.652 vagas distribuídas entre 32 órgãos federais, sendo 3.144 para nível superior e 508 para nível intermediário. Desse total, 2.480 vagas são imediatas e 1.172 para cadastro reserva.
De acordo com o edital, a prévia dos gabaritos e o caderno de provas serão divulgados nesta segunda-feira (6). Os recursos poderão ser apresentados nos dias 7 e 8 de outubro.
As notas finais e as convocações para a segunda fase — que incluem avaliação de títulos, verificação de cotas e análise de PCD (pessoas com deficiência) — serão publicadas em 12 de novembro.
A prova discursiva está prevista para o dia 7 de dezembro, com resultado preliminar em 23 de janeiro. O cronograma do CNU se encerra em 16 de março de 2026, quando deve começar a convocação dos aprovados para nomeação e, se necessário, curso de formação.